domingo, 29 de agosto de 2010

Sede.


Tava parada, sentada na mesma mesa da cozinha, pensando que as coisas que ele diz pareciam ter sido ditas por ela, em algum momento.
Levantou, bebeu um gole de suco misturado - acerola com maracujá - e concluiu que as coisas que ele dizia ou pensava já não faziam propriamente diferença. Mas, dos questionamentos sem eira nem beira não se livraria nunca...
Riu sozinha e apagou a luz.

2 comentários:

Fernan dinho disse...

Chegará o dia em que as perguntas cessarão sem que as respostas tenham sido encontradas

Bele Bacelar disse...

Sei não...restará ao menos o "por que não houve resposta? por que as perguntas cessaram?". É da natureza, do espírito.